#Especial Dia das Mães: Perfil da Síndica Cristiane Brunken Maia
Perfil do Síndico: Entrevista com Cristiane Brunken Maia
Esposa, mãe de dois filhos e síndica gestora profissional
Administrando os papéis de esposa, mãe de dois filhos e de síndica gestora profissional. Cristiane Brunken Maia, 47 anos, é um exemplo feminino e a nossa escolha para representar e homenagear as síndicas mulheres que são mães, já que o mês de maio é delas. Confira a entrevista!
Revista Domus: Como você se tornou síndica profissional e há quanto tempo atua como síndica? O que te motivou a abraçar essa atividade de forma profissional?
Cristiane Brunken Maia: Atuo como síndica há 14 anos. Iniciei sendo síndica do condomínio que eu morava no Costa e Silva. Tratava-se de um condomínio novo e todos na época me elegeram como síndica. Falaram que tinha perfil. Até então nunca tinha atuado na área, pois sou formada em Terapia Ocupacional.
RD: Como você concilia o papel de síndica com o papel de mãe? É difícil “equilibrar os pratos”?
CRM: No início foi difícil, pois quando iniciei a sindicância minha filha tinha três anos e meu filho oito anos. Mas contava com a ajuda da minha família quando precisava me ausentar para cuidar de assuntos pertinentes ao condomínio.
RD: Como você enxerga a mulher como síndica? É uma atividade que tem espaço para o trabalho feminino?
CRM: Enxergo a mulher com bons olhos. A maioria das síndicas do sexo feminino são organizadas, detalhistas, pontuais e correm muito atrás dos seus objetivos. Na questão relacionamento com os condôminos também conseguem fazer uma mediação muito boa entre todos.
RD: Ser mãe, de alguma forma, contribui para o trabalho de síndica? Ou vice-versa?
CRM: Acredito que o trabalho de síndica contribui no sentido da flexibilidade de horário. Salvo as emergências, conseguimos gerenciar os horários e assim atender as necessidades dos filhos.
RD: Qual o maior desafio de ser mãe? E sindica? Você acha que as duas funções tem algo em comum?
CRM: O maior desafio de ser mãe, hoje, isto é, com a idade que os meus filhos se encontram, 12 anos e 20 anos, respectivamente, é com relação à educação. E nesse aspecto, fico muito feliz, pois as pessoas me elogiam pela educação deles. Sempre me espelhei na minha mãe, exemplo de vida e dedicação às filhas. Como síndica, acredito que o maior desafio seja atender às necessidades do condomínio, já que cada gestão condominial, assim como cada filho, possui as suas particularidades.
RD: O que mais te orgulha na profissão de síndica?
CRM: Conseguir atender às necessidades do condomínio e dos condôminos e ser elogiada por isso.
RD: Como você se vê ou define o seu perfil de atuação como síndica?
CRM: Dedicada, organizada, prestativa e mediadora de conflitos no condomínio.
RD: O que é mais gratificante no exercício da atividade?
CRM: Ver o condomínio organizado e isso em todos os aspectos e sentidos.
RD: Você se considera bem-sucedida pessoal e profissionalmente? A que atribui o seu sucesso como síndica?
CRM: Sim, me considero bem sucedida. Atribuo a educação que recebi de meus pais.
Uma frase: “Quem quiser ser líder, deve ser primeiro servo”. Se você quiser liderar deve servir.
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