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Áreas compartilhadas em condomínios

Espaços compartilhados e preparados para as necessidades dos condôminos, podem funcionar como verdadeiros clubes. Com as rotinas movimentadas, muitas pessoas acabam procurando por moradias que ofereçam conforto e praticidade para além do seu apartamento. Dessa forma, o mercado imobiliário tem apostado cada vez mais em espaços sociais compartilhados.

A multifuncionalidade está tão em alta, que há algum tempo, as áreas comuns de um condomínio deixaram de ser apenas um simples salão de festas e um playground. Na contemporaneidade, condomínios oferecem um leque de opções, inclusive áreas de lavanderias, brinquedoteca, horta compartilhada, coworking, áreas pet, entre outras comodidades.

Os projetos de interiores em áreas comuns de um condomínio estão com bastante visibilidade no mercado. Prover investimentos para ambientes eficientes, versáteis e modernos favorecem o bem-estar dos moradores. Vamos agora para algumas dicas de ambientes compartilhados que o Estúdio Venata trouxe para você:

Áreas fitness: Academias com arquitetura planejada, que busca a melhor escolha do local, o modelo de piso adequado e circulações. Além de trazer comodidade para os moradores, ajuda a economizar tempo de deslocamento e dinheiro, já que compõe o condomínio.

Brinquedoteca: mobiliários ergonômicos para a brincadeira das crianças, com quadros, mesas para desenhos e atividades e objetos lúdicos para imergir a brincadeira no espaço. Apostando em cores neutras que tranquilizam junto a coloração que chama atenção dos pequenos moradores.

Hall de entrada: Em geral, esse é o primeiro espaço que um visitante vê ao entrar no edifício, então precisa passar a essência do empreendimento. Prever espaço de espera, como uma área de estar, bem decorada e confortável, além de um direcionamento dos ambientes, para situar os visitantes/moradores.

Área Pet: Nova tendência para eles que fazem a alegria da casa. Quem tem pet em apartamento, entende como esses espaços são importantes para saúde física e psicológica dos amiguinhos. Considerando suas necessidades, é possível criar espaços para atividades físicas como circuitos e integração com outros pets, bem como alimentação e hidratação, pensando sempre na materialidade duradoura desse espaço.

Espaços de coabitação de moradores: Já não é novidade nos edifícios mais recentes, mas condomínios mais antigos podem transfigurar alguns cantos mal aproveitados para criar áreas comuns, sem custos elevados. Estudando as necessidades é possível aproveitar estes espaços, levando em conta o perfil dos moradores para que essas áreas sejam de fato usadas. Alguns exemplos que hoje estão em alta nesse sistema de coabitação são: escritórios compartilhados, pequenas oficinas, lavanderias e até mesmo minimercados.

Por fim, todos estes espaços devem levar em consideração a acessibilidade do local para que todos possam usufruir e justificar a perpetuidade e manutenção destes. Evitar o uso de escadas e utilizar mais rampas, bem como a utilização de portas mais largas e pisos antiderrapantes são ações simples que agregam valor. Ambientes abertos e arejados contribuem para uma maior segurança pessoal dos moradores, principalmente em um cenário pós-pandemia.

Carolina Darossi
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Carolina Darossi

Experiência com Arquitetura há mais de cinco anos, desde a elaboração de Projetos de Retail Design e Projetos Residenciais até Gestão de Obras e acompanhamento de Compras.

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