3 tendências para o futuro dos condomínios no “novo normal”
Sistemas de segurança para acessar as residências, além de formas de assegurar um ambiente mais adequado a uma vida em isolamento… A pandemia do Covid-19 veio para deixar um legado importante na realidade dos condomínios.
E, isso inclui mudanças nas tecnologias de uso doméstico e comercial. Seja para adaptar espaços ou para tornar os sistemas mais seguros do ponto de vista sanitário, as transformações já começaram a acontecer… Confira!
Do Touch ao Touchless
Atualmente, o uso de leitores de digital, bem como de fechaduras que se abrem por meio da inserção de senhas, é amplamente difundido tanto em condomínios residenciais quanto em edifícios comerciais. No entanto, esse tipo de recurso pode ser responsável pela disseminação de doenças como a Covid-19. E, como os especialistas alertam que pandemias como a atual podem se tornar cada vez mais comuns, será preciso rever essas ferramentas. Por isso, a adoção de tecnologias que nos permitam realizar tarefas sem ter contato físico com objetos, como reconhecimento da íris, da retina ou mesmo do rosto devem ganhar força e, assim como as formas de pagamento por aproximação, devem estar cada vez mais presentes nas fechaduras das portas, elevadores e catracas dos edifícios.
Segurança Biométrica
O cenário pós-pandemia mostra-se altamente favorável ao avanço do reconhecimento facial. E o mercado já se movimenta a favor da migração para essas soluções. Estudos realizados pela Mastercard, em conjunto com a Universidade de Oxford, apontaram que 93% das pessoas preferem usar a biometria em vez de senhas. Além disso, um mapeamento da Surfshark revela que 98 países já usam o reconhecimento facial em algum tipo de vigilância pública. A tecnologia também passou a ser utilizada em escolas, espaços comerciais, condomínios, instituições financeiras, hospitais, planos de saúde e poder judiciário. O Departamento de Segurança Interna dos EUA estima que o reconhecimento facial examinará 97% dos passageiros de companhias aéreas até 2023.
Bem-estar e assistência virtual
Os speakers – dispositivos com sistema de alto-falante e um assistente virtual que escuta, interpreta e responde a um usuário já são uma realidade e estão em franca expansão. Dispositivos inteligentes, como a Alexa, da Amazon, o HomePod, da Apple e o Google Home, estão com preços cada vez mais acessíveis e devem ser, em breve, um fenômeno como o dos celulares, no começo deste século. Como consequência da automatização residencial, a oferta de tecnologias voltadas à manutenção do bem-estar como sensores que coletam dados sobre a qualidade do ar, analisam se o ambiente está saudável ou não, medem a temperatura do local e até mudam a iluminação com LED de temperatura variável estão atraindo o interesse do público, que busca cada vez mais realizar tarefas sem a necessidade do toque físico.
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