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Planejar é o melhor remédio

Os médicos nos dizem que prevenimos doenças realizando exames de rotina. Assim, fica mais fácil identificar possível problemas de saúde e nos programarmos para buscarmos a cura. A analogia serve perfeitamente quando falamos da saúde financeira de um condomínio. Sem um planejamento orçamentário adequado, crescem as chances de causarmos problemas ao condomínio que sofre com as inadimplências.

Um dos primeiros passos para garantir a oxigenação das contas é o fundo de reserva. Para quem não conhece o termo, o fundo de reserva é um valor utilizado pelo condomínio para imprevistos e/ou urgências. Na prática, pode-se dizer que é uma economia (poupança) do condomínio.

O ideal é que esta poupança seja utilizada apenas quando não houver mais nenhuma alternativa para as finanças. E, quando são investidos recursos do fundo de reserva, o planejamento financeiro exige que este valor seja reposto o mais breve possível.

O maior obstáculo ocorre quando não existe este fundo de reserva. Neste caso, normalmente se opta pelo rateio do valor faltante entre os condôminos adimplentes. Em resumo: aplicar uma cota extra até que as contas entrem em dia ou para garantir o fundo de reserva. Em outras circunstâncias, avalia-se até o aumento da taxa condominial.

Tudo isso é debatido nas assembleias. O grande desafio é encontrar uma solução para a inadimplência e, até aí, o planejamento pode ajudá-lo, com uma preparação prévia. Sem ela, o desconforto de condôminos adimplentes contribui para o surgimento de soluções mais desgastantes.

O melhor caminho é a busca de um acordo amigável. Sem esta possibilidade, a cobrança pode ser extrajudicial ou judicial. A ação judicial, inclusive, só deve ser considerada como a última alternativa, quando realmente não houver visualização de uma solução menos problemática.

Ainda assim, os “efeitos colaterais” da inadimplência podem ser evitados sem o remédio. A dica é observar o comportamento dos condôminos – se há atrasos recorrentes ou acúmulo de débitos – e buscar conversas que possam lembrar da responsabilidade de manter esse compromisso em dia. Em alguns casos, cabe até entender se há como ofertar outras formas de cobrança – via pix, por exemplo.

Se você se identificou com alguns dos problemas lembrados por este artigo, procure a SINQ. Nós temos um hub de soluções pronto para garantir o melhor atendimento de síndicos para o seu condomínio, além de planos para organizar a saúde financeira do seu edifício. Conte conosco!

Giliane Pompermayer
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Giliane Pompermayer

Sócia proprietária da SINQ, CRA 03-01166. Especializada na área administrativa e tributária, especialista em gestão de condomínios há 12 anos.

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