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Você está preparado para o futuro?!

Começo do ano é muito comum falarmos sobre tendências e previsões de mercado, não é mesmo?! Eu quero falar com você sobre marketing & comunicação, dividindo um olhar de pesquisas e um contraponto com base na minha experiência. Vamos juntos?!
A primeira delas é a IA, que com certeza não é hype. Ela está presente nos mais diversos aplicativos e utilitários que usamos no dia a dia, desde mapas e GPS, assistentes de voz, Alexas e uma infinidade de ferramentas utilizadas no trabalho ou no lazer. De acordo com O Globo, 58% das empresas brasileiras já usam a IA nos negócios, amplamente explorada na rotina administrativa (44%), no apoio à tomada de decisão (43%) e no atendimento e suporte ao cliente (39%). Mas, a grande questão é: como usar todo esse universo de possibilidades ao nosso favor, preservando o que temos de melhor, que é a nossa humanidade e originalidade?! Os conteúdos estão se tornando rasos, parecidos e sem personalidade. E sim, este aqui é um texto criado com 100% de IH (inteligência humana), risos. Deveremos usar a IA sim para eliminar processos burocráticos e repetitivos para que tenhamos tempo e energia em tarefas e projetos que realmente agreguem valor às operações.

Influenciadores: Trabalhar com influenciadores é algo muito positivo, pois você consegue associar sua marca com a imagem de outra pessoa, atingindo uma audiência que os canais proprietários não alcançariam organicamente. Segundo pesquisa da Nielsen, o Brasil ocupa a liderança mundial em número de influenciadores digitais no Instagram. Na plataforma, existem mais de 10,5 milhões de influenciadores com aproximadamente mil seguidores cada. Além disso, cerca de 500 mil criadores de conteúdo possuem perfis com mais de 10 mil seguidores. Acredito que o grande ponto aqui, é fazer uso desta estratégia com muita análise crítica e também aproveitar os micros e nano influenciadores. De acordo com a Influency.me, nano influenciadores são aqueles que possuem entre mil e 10 mil seguidores, e micro influenciadores são aqueles que possuem entre 10 mil e 50 mil seguidores.

Verdade e storytelling por meio dos canais da marca: Acredito que a verdade da marca passa muito pelo branding, pelo seu propósito de ser, de existir. E que este propósito deve reverberar com um storytelling forte e verdadeiro por meio dos mais variados canais das marcas (lojas, site, APP, atendimento presencial, online, via telefone, etc). Ana Couto defende no livro “A Revolução do Branding”, que o propósito deve ser guiado por três passos:

É: a personalidade da marca;
Faz: a proposta de valor – o que a marca entrega aos consumidores?
Fala: a narrativa desta marca ao mercado.
Agora, a pergunta que faço é: o seu É/Faz/Fala comunica de fato o propósito da sua marca? No dia a dia, na “hora da verdade”, seu negócio entrega o que promete ao consumidor?! A mensagem está clara e concisa?! O usuário está cada vez mais exigente, então precisamos ter isso muito bem alinhado, com a estratégia corporativa lado a lado com a estratégia de branding, com tudo conectado pelo propósito.

Luciano Gulgen
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Luciano Gulgen

Graduado em administração, com pós-graduação em marketing e mestrado em design. Atua na área de Comunicação e Marketing há mais de 15 anos, com sólida experiência na indústria, serviço, varejo, saúde e tecnologia. Gestor de comunicação na SoftExpert, Presidente do Núcleo de Comunicação e Marketing da ACIJ, coautor do livro Atendimento na era 4.0 e professor de MBA em instituições de ensino conceituadas de Joinville e Chapecó.

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